terça-feira, 20 de dezembro de 2011

As escolhas de cada um



Da mesma forma como sempre tive certeza de que o meu vestido seria de renascença, também desejei de todo o coração casar na capela da Escola Santa Teresa, onde estudei durante 09 anos.
Por ironia do destino, marcamos a data do casamento exclusivamente para o período em que, definitivamente, a escola não pode ceder a capela para celebrações, por conta das reformas anuais.
E agora?!
Como não havia plano B e não me imaginava casando em outro espaço, sobrou para a mãe da noiva fazer valer sua vontade. Sem rodeios, ela logo me disse onde seria e de imediato fomos para a Igreja Nossa Senhora dos Remédios.
Ainda estou me acostumando com a idéia, mas espero que nossos convidados apreciem a vista e o clima do Largo dos Amores ou Praça Gonçalves Dias enquanto acalmam o noivo a minha espera.


Curiosidades sobre a Igreja Nossa Senhora dos Remédios


Em estilo gótico, a Igreja dos Remédios foi construída em 1719 como uma capela. Em 1775 tomou proporções de igreja, até que a ação do tempo causou a deterioração de sua estrutura. Teve de ser reformada em 1798 pelas mãos de Francisco Xavier, que conseguiu realizar a obra com donativos de fiéis. 
Atualmente, a Igreja dos Remédios é considerada uma das mais belas e mais bem conservadas igrejas de São Luis. Conta a história que a igreja deu o nome ao bairro onde está alojada, que antes era conhecido como Ponta do Romeu. 
Fica em frente à Praça Gonçalves Dias, também é conhecida por Largo dos Remédios justamente por causa do santuário. 
Endereço: Rua Rio Branco, localizada na praça Gonçalves Dias, de frente para a foz do rio Anil.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Simbologias do A M O R



Ao contrário de muitos casais, eu e Lucas nunca gostamos dessa história de começar a namorar e usar a conhecida aliança de compromisso. Só passamos a usar as alianças que simbolizam o laço matrimonial a partir da oficialização do nosso noivado, na mão direita.
Como cada casal tem suas peculiaridades ficamos 6 meses com as alianças guardadas, olhando-as às vezes, colocando no dedo e esperando para poder usá-las logo. Foi assim, pois Lucas aproveitou uma viagem que fez a Belo Horizonte (jul 2010) para visitar seus pais e encomendou as alianças. Elas foram feitas com design criado por Lucas e cheias de significados.
Já conversávamos muito sobre nossos gostos e desejos. Assim, Lucas já sabia como desejava nossas alianças. A verdade é que quando olhei não acreditei, pois ele não seguiu nenhum dos modelos sugeridos nem imaginados.
É uma jóia exclusiva, a minha especialmente. Ela possui dois côncavos e é cravejada com 14 brilhantes – simbolizando o dia no nosso início de namoro e nosso casamento.
Detalhe:
O primeiro contato com os anéis foi feito após muita raiva, resultado de uma brincadeira de mau gosto: Já sabendo que Lucas tinha trazido as aliança e ansiosa, ele me entregou uma caixinha vermelha, nem pensei e fui logo abrindo. Tamanha foi minha decepção, pois na caixa havia uma corrente fina, de prata, e com um pingente azulado.  Por mais delicada que fosse não conseguia ficar bonita diante dos meus olhos de jeito nenhum, afinal esperava outra coisa. Minha desilusão foi imediata e Lucas rindo de mim abriu outra caixinha diante dos meus olhos que brilharam. Apesar da brincadeira de mau gosto, fiquei emocionada, feliz e passei a esperar ansiosa pelo dia de usá-la.
Não sei se com outras pessoas é como foi para mim, nos primeiros dias com aliança foi um grande desconforto. Talvez por não ser acostumada a usar anel no dedo anelar – acreditem! – ou  pela largura e/ou peso. Hoje já acostumei, mas sei que, quando ela mudar de mão, a sensação será semelhante e já me preparo para esse momento de adaptação.

 Um pouco de história:
Os egípcios, por volta de 2.800 a.C., já usavam um anel, o qual poderia ser de diferentes materiais, para simbolizar o laço matrimonial. Para eles, um círculo, não tendo começo nem fim, representava a eternidade à qual a união se destinava.
Cerca de 2.000 anos depois, os gregos acrescentaram o magnetismo recém descoberto à simbologia egípcia. Como eles acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que levava diretamente ao coração (veia d'amore), passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro. Assim, o costume foi adotado pelos romanos e o Vaticano a partir do século IX oficializou o uso da aliança como símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
Já o anel de noivado foi introduzido no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. "A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração", afirma o padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo. Costuma ser de prata e ter gravado dentro o nome dele e dela e a data do início do namoro.
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa. Ao se juntar uma mão a outra como se fosse rezar com os dedos retos e com os do meio dobrados pra dentro, fazendo-os ficarem grudados por dentro das suas mãos, nessa posição será possível separar todos os dedos, menos os quartos dedos.

Cada dedo da mão, segundo a cultura chinesa, representa um membro da família: Polegar - representa os pais, Indicador - representa os irmãos, Médio - representa você, Anelar - representa o companheiro, Mínimo - representa os filhos. O polegar pode ser separado, pois você ao casar-se separa-se dos pais. Os irmãos e os filhos um dia também vão se separar de você, pois casarão e terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar. No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde está a aliança de casamento, não se separa, simbolizando a união indissolúvel do casal.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um noivado de muitos SIM'S!

Como todos já devem saber, Lucas e eu casaremos dia 14 de julho de 2012. O que vocês não devem saber é que fiquei noiva, mas não fui só eu quem disse sim.
Nos filmes e grandes clássicos, o pedido de casamento é sempre romântico, ilustre e regado a um clima envolvente. No nosso caso, o pedido que atende a todos esses requisitos foi feito em uma noite quente de sábado, na presença dos meus pais e minha irmã e dos pais de Lucas e seu irmão (lamentamos muito que Nathália não pode participar).
Depois de quatro anos de namoro não pareceria surpresa a decisão do noivado. Como coração do pai da noiva parece, para os outros, que bate sempre um pouquinho mais descompassado, tivemos todo o cuidado de prepará-lo para o momento. Ele soube extra-oficialmente pela manhã. À noite, após o jantar feito pela noiva e regado a frutos do mar, veio o pedido oficial e a formalização do noivado.
É estranho dizer que fiquei extremamente nervosa, mesmo sabendo que não teria uma desaprovação. Mas, afinal, nunca tinha ficado noiva antes.
Nesse tempo de namoro não me lembro de em nenhum momento Lucas ter me feito um pedido de casamento formal, acho que sempre soubemos e conduzimos nosso relacionamento de forma a não precisar de perguntas para saber o que o outro realmente deseja.
Naquela noite de sábado em dezembro, Lucas não fez um pedido só a meu pai, mas sim a nossas famílias. Recebemos aprovações e conselhos de pais, mães, irmãos.
Dentre as aprovações a mais querida e lembrada por mim é a de Mayra, minha irmã. Não que as outras não sejam importantes, mas Mayra sempre foi muito ciumenta e levou tanto tempo para realmente aceitar Lucas que essa aprovação saiu como um gran finale. Ela se emocionava e não conseguia falar, envolvendo a todos nós!
Vindo de alguém que não passou ainda por nenhuma situação similar, ao contrário dos nossos pais que já têm uma bagagem de experiências vividas em matrimônio, os conselhos dela foram generalistas e nem por isso deixaram de ser importantes.
Com a fala reforçada por André, irmão de Lucas, finalizamos nossos SIM’S!
Segue abaixo algumas fotos desse momento inesquecível em nossas vidas para compartilhar com  vocês!














quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vestido, o ilustre convidado


Em uma cerimônia religiosa de matrimônio, poucas pessoas pensam como a personagem de Vestida para casar. Retrato os pensamentos dela na adaptação abaixo:
Sabe aquele momento quando todos estão no casamento, abrem-se as portas da igreja, aparece a noiva - linda - e todos os olhares se voltam para ela? Pois é, logo em seguida, ao ver a noiva, eu olho para o noivo, e é naquele olhar que vejo o casamento acontecendo.”
Espero, e Lucas também, que no nosso casamento os convidados hajam como a personagem do filme e assim fiquem sintonizados com o que estaremos sentindo naquele momento.
Mas deixando os desejos de lado, eu sei, e não vou me ofender se, por acaso, as pessoas nem olharem para Lucas ou sequer olharem para mim, mas sim para o vestido. Afinal esse é sempre um dos comentários do dia seguinte: “ E a noiva, estava bonita? Como era o vestido?”
É por isso que preparei uma postagem especial para um convidado ilustre: O VESTIDO. Começo dando dicas e lá vão elas.
Sem ter um noivo, ou melhor, sem ter, ao menos, namorado e antes mesmo de Martha Medeiros fazer sucesso com a valorização da arte de dezenas de artesãs, eu tinha uma certeza: meu vestido de noiva seria de Renda Renascença.
Tudo isso é só para dizer que antes do meu casamento se tornar uma possibilidade, ele já era real na minha cabeça e começou pelo traje. Penso que não poderia ser diferente, já que se trata do casamento da designer de moda da família Chaves.

Sobre a Renda:

A renda Renascença é uma técnica têxtil que teve sua origem em Veneza, na Itália, no século XVI, e foi introduzida no Brasil por freiras européias. O bordado delicado difundiu-se por aqui pelas mãos das rendeiras nordestinas, que passam a arte de geração em geração. No ofício, linha, agulha e lacê bordam e alinham toalhas, lençóis, colchas, fronhas e mantas. As rendas Renascença são famosas pelo estilo de bordado feito exclusivamente à mão, com traços marcantes, em que predominam pontos exclusivos e entrelaçados delicados. Neste traçado, desenhos concêntricos se projetam em linhas sinuosas e divergentes.


FAZENDO O VESTIDO
Pelo trabalho, em março deste ano, viajei de carro para conhecer o pólo de confecções do Agreste em Pernambuco. Lá chegando, tratei logo de perguntar se alguém conhecia quem vendia renda renascença, já que o estado de Pernambuco é conhecido também pala arte das tramas. No mesmo dia passou no programa da Ana Maria Braga uma reportagem sobre a cidade de Pesqueira e sua tradição nas rendas. Destino ou não, foi chegando uma servidora do Instituto Federal de Pernambuco - IFPE que comentou ser dessa cidade e logo tratou de agilizar os contatos com a Cooperativa Mista dos Artesãos do Agreste e Sertão de Pernambuco (COMASPE). Graças aos meus colegas de trabalho, que estavam comigo na viagem, pudemos passar por Pesqueira na volta ao Maranhão. Minha renascença foi encomendada em Pesqueira e recebi depois de três meses.
Aqui fica para vocês uma amostra dos preparativos do casamento.
                               





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Nossa história em fotos

Dizem que imagens valem mais que mil palavras... Segue, portanto, nossa história em fotos.


As duas mães e suas conversas 

Saída de Lucas para São Luís - dezembro de 2006


1º Aniversário de Lucas no Maranhão

Primeira viagem em família para conhecer o Maranhão. O lugar escolhido foi Santo Amaro em Janeiro de 2007

A gente briga, mas se entende. Ainda se entende. Espero que nos entendamos sempre!!!

Como Minas não tem mar. Praia muitas vezes no início do namoro, saudades desses momentos.


Ele viajou para BH em julho e na volta vomos à uma festa à fantasia. Agosto de 2008

Natal


Novamente Santo Amaro

Aniversário do Lucas Janeiro 2009



Minha colação de grau julho de 2008

Meu aniversário em 2008

Formatura Nathália dezembro de 2008

Gov. Valadares dez 2008

Porto Seguro jan 2009

São João jun 2009

Formatura RP Julho de 2009

Barreirinhas 2009


Barreirinhas set 2009


São João de 2010

 Lucas em BH Julho de 2010

 
Formatura Lucas dez 2010

Noivado dez 2010

Churrasco de formatura de Lucas dez 2010


Natal 2010

Reveillon

Janeiro de 2011


Carnaval/Ceará 2011

Guaramiranga fev 2011

Páscoa BH 2011


São João Junho de 2011

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e a história continua!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Início do Namoro na versão oficial do NOIVO


Como Lucas não escreve no blog, dá apenas uns poucos ‘pitacos’, resolvi compartilhar com vocês uma das cartinhas dentre as muitas que ele gostava de escrever quando estávamos começando a namorar. Esta postagem também tem a finalidade de registrar, bem como desmentir, a versão dele para o início do nosso namoro, resumida na frase: “Ela não resistiu a mim”.

São Luís, 15 de janeiro de 2007.
Nosso primeiro mês. Nayara, um mês se passou. São exatos 30 dias que eu posso denominar como um dos melhores dias da minha vida. Tudo começou com uma viagem em busca de ideais. Para muitos foi apenas isso, mas para mim, uma mudança de vida. Vim com um único objetivo: estudar para que pudesse me realizar e buscar uma vida melhor. Não vou negar que estava ansioso para te ver, pois afinal você era colocada para mim como um exemplo de pessoa e de vida.
Quando cheguei em São Luís, minha bagagem não vinha, passei por alguns tormentos e tudo parecia conspirar contra mim. Quando finalmente te vi fiquei encantado com tamanha beleza e tão doce pessoa. Era você a me esperar. A princípio, era apenas uma admiração, mas aos poucos isso foi tomando conta de mim. Não me contentava mais em ser apenas o primo mineiro, ou como sua mãe disse – um irmão – já que havia me tornado um filho adotivo para ela.
Com seu jeito doce, meiga... foi me conquistando sem que pudesse perceber. Infelizmente tínhamos sentimentos opostos. Eu queria te ver e te ter perto de mim, já você só queria me ter longe de ti.
Queria de algum jeito sair com você, pois minhas noites nunca tinham sido tão longas. Eu passava noites em claro pensando em você. Queria acabar logo com isso. Eu tinha duas opções: resolver isso logo de uma vez ou você acabar com minha ilusão. Em mim, havia uma pergunta que jamais se calava: Será que ela tem namorado? Tinha medo do que poderia ouvir, mas uma hora eu teria que falar. A pergunta foi feita e você sempre mudava de assunto. Pensei logo no pior, mas enfim, você disse que não tinha. Foi um alívio. Fiquei muito feliz, pois daí em diante, sabia que só dependia de mim. Pedi tanto a você por um dia e esse dia finalmente chegou. Nós saímos, meio que em vão, pois todos estavam a nossa volta, mas foi bom. Queria mais. Queria um momento a sós com você e então fiz tudo para que isso pudesse acontecer. Enfim o nosso dia. Eu ainda muito ansioso, meio sem graça, mas certo que eu queria mesmo ficar e namorar você. Passamos o dia juntos e finalmente o primeiro beijo. Eu não me continha de tanta felicidade. Parecia tudo muito normal, mas por dentro a euforia tomou conta de mim.
    Passou um dia, depois outro e finalmente começamos a namorar. Vivemos cada dia como se fosse único. Hoje temos planos e algumas realizações. Hoje sim, a minha vida mudou e não teria como estar melhor.
São apenas trinta dias, mas vividos com muito amor. Parece pouco, mas em tão pouco tempo, conquistamos algo que as pessoas levam anos para encontrar. O amor!
Que este primeiro mês torne-se para nós um exemplo para que possamos viver intensamente todos os outros que virão. Parabéns pelo primeiro mês de namoro. Te amo e sempre vou te amar!
 Lucas Barbosa Perpétuo


Você achou brega? Por favor, não faça isso. Afinal como se costuma dizer o romantismo é brega, mas e daí?!

Sinto em dizer que nunca mais recebi cartinhas como essas novamente. Mas não fico triste, pois hoje recebo e-mail’s, mensagens de texto e palavras carinhosas no pé do ouvido.

O mais importante é que apesar do tom dramático e exagerado relatado na carta, diariamente buscamos manter momentos tão felizes quanto os típicos do primeiro mês de namoro.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

365 dias para o grande dia!



Hoje, iniciamos o nosso blog e falta exatamente um ano para o grande dia de nossas vidas. Por vezes, os textos serão escritos na primeira pessoa do plural, seguindo o conselho dado por nossos pais no dia do nosso noivado. Mas, com certeza as postagens serão de autoria da noiva, como é o caso desta. O motivo? O Noivo dirá: “Não tenho o mesmo tempo que você para essas coisas” ou ainda “Não escrevo tão bem assim, é melhor você”.
Nosso primeiro post deve começar, lógico, pelo início da nossa história e ela, por sua vez, começa com um grande conselho para as mães: NUNCA FALE MAL DO SEU FILHO PARA UMA CANDIDATA A NORA e NUNCA ACONSELHE SEU FILHO A FICAR LONGE DAS “PRIMAS”
O que quero dizer é que a culpada de tudo é a sogra. Primeiro ela senta calmamente na mesa da copa da casa da “Tia Dazinha” e despeja em mim e em minha mãe todos os defeitos do Lucas, detona com ele e não mede palavras. Ainda assim no fim diz: “é, mas quem combina mesmo com a Nayara é o Lucas” e a minha mãe, lógico, me defende “ ah não... o Lucas, não”. Enquanto isso eu só ouvia. Mas as palavras certeiras não foram para mim e sim para Lucas como um conselho/intimação antes dele vir morar em São Luís: “Não mexa com suas primas”.
Como costumamos dizer no Maranhão “Já era”. A ingênua Nayara foi descobrindo que o tão crucificado Lucas não merecia tudo aquilo e o atrevido Lucas não resistiu à tentação do que é proibido.
Depois de anos sem voltar ao Maranhão, Lucas chegou às 23h30 do dia 04 de dezembro de 2006 à São Luís. Adivinha quem foi recebê-lo no aeroporto? A sua família postiça: Minha mãe, meu pai, minha irmã e eu.
Todos desembarcaram e saíram, menos Lucas. Sem alternativa, mamãe começou a olhar em volta e quando viu um rapaz mais ou menos com o mesmo biotipo de Lucas me cutucou e disse apontando para um rapaz: "Acho que é ele, vai lá e pergunta". Fui, em uma tentativa em vão. Finalmente, ele sai com um funcionário da Cia aérea, pois sua mala havia sido quebrada durante a viagem.
A recepção de Lucas na casa de vovó foi com já era esperado, com a tradicional sopa que ele adorava tomar quando criança.
Neste mesmo dia fiquei com a missão de voltar em outro momento à casa de vovó para estudar com Lucas e passar a ele os conteúdos do vestibular.
No dia 14 de dezembro começamos a namorar e, por isso, escolhemos o dia 14 para o nosso noivado e também para nosso casamento.