quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quem casa quer casa...


Como diz o ditado popular, quem casa quer casa. Comigo e Lucas não é diferente. Em novembro, recebemos o nosso apartamento que eu chamo carinhosamente de APERTAmento.

Quando começamos a pensar no nosso lar, a idéia era de casa e não apartamento. A mudança foi acontecendo de maneira muito natural e, hoje, pela dinâmica de nossas vidas, é para nós o lar ideal.

Ainda em 2011, iniciamos as primeiras mudanças com uma equipe sensacional: 2 engenheiros dedicados (papai e mamãe) e 1 operário multiuso (pedreiro, carpinteiro, eletricista, encanador e pintor) - Sr. Natan.


As primeiras compras para o APERTA foram a porta de entrada e os novos portais. Foi nesse momento que descobrimos no bolso como reforma é chata e tivemos o apoio do sogro - Tio Agnaldo!!!

Trocamos a porta de entrada e as caixas das portas internas. Para melhorar a iluminação, colocamos um rebaixamento de gesso e algumas caixas para luz indireta no banheiro e quarto.
Colocamos Box de vidro nos banheiros e fechamos a sacada para ampliar a sala.


Quando concluímos a parte do quebra-quebra e já estava tudo pintadinho, sentimos um grande vazio. O apartamento, mesmo pequeno, fazia um eco enorme. Então, começamos a mobiliar a casa.

Completamos toda a mobília em 3 meses e começamos pela mesa de jantar e aparador. Por incrível que pareça, estes foram os primeiros a serem comprados, mas os últimos a ficarem prontos. As estruturas das peças foram feitas de aço inox e ficaram prontas bem rápido, mas somente em março deste ano ganharam tampo de vidro e cadeiras.


Os puf’s que compõem o aparador foram a segunda aquisição. Também passaram a fazer parte do APERTA objetos pedidos com carinho, como uma cadeira antiga da minha avó Lourdes que ganhei e reformei.
É importante falar do móvel encontrado no lixo: é o nosso criado mudo. Ele foi, na verdade, resgatado do lixo, pois lhe faltava uma perna e estava prestes a ser recolhido pela companhia de limpeza. Após uma reforma reanimadora, ele ganhou um ar moderno e recuperou a perna quebrada.

Aos poucos fomos comprando os outros móveis e a cada final de semana tínhamos uma meta a cumprir. Assim chegou o colchão, a cama veio depois graças a problemas na transportadora. O microondas, presente da madrinha – Mayra, a geladeira, presente da sogra – Tia Rose, o fogão, a máquina de lavar e os armários da cozinha.

A instalação dos armários da cozinha foi um marco, pois também foi quando fizemos a primeira refeição no APERTA, graças a Tio Beto e família que além de conhecer o nosso cantinho também trouxeram a comida. Uma delícia!

Ganhamos de papai os painéis das televisões e no dia da instalação deles recebemos a primeira visita de padrinho oficial: João Nilo Júnior, meu primo.

Almoço de verdade, mesmo com panelas emprestadas, foi feito em um domingo quando fomos fazer as instalações das televisões. Foi até hoje o único dia que os vizinhos puderam sentir inveja do cheirinho gostoso saindo de nossa cozinha.

Com tudo instalado só nos restou fazer a super limpeza. Atualmente já está tudo pronto e até decorado todos os dias que posso passo por lá só para contemplar e Lucas faz isso também embora um pouco menos que eu, mas não menos orgulhoso.

Meus pais foram de uma paciência e amor incontestáveis, pois faziam um grande esforço para ver tudo no lugar e muitas vezes sonharam e fizeram acontecer junto conosco cada parte do nosso cantinho. Agradecemos muito a eles por isso.

Agradeço a Deus todos os dias por ter nos dado força para trabalhar e poder conquistar cada partezinha daquilo que já passa a ser nosso e parte de nossa vida a dois.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Nossos Padrinhos


Disseram-me uma vez que escolher padrinhos de casamento é uma tarefa difícil. Para Lucas e eu foi muito simples e objetiva.

Tínhamos dois pontos de partida, o primeiro é que nossos irmãos seriam sem sombra de dúvidas e o segundo é que teríamos apenas 6 pares no máximo. Assim tudo foi se encaixando:

MAYRA, ANDRÉ e NATHÁLIA. Com a Nathália veio o MARCELO.

Já tínhamos 2 casais os outros vieram com a nossa história e com o enorme carinho que temos um pelo outro. Acho que alguns até ficaram surpresos e isso só reflete que às vezes nem percebemos o quanto marcamos a vida das outras pessoas. Assim vieram meus tios e primo:

ALBERTO e ANÍGER

SERGIO e MARLUCE

JOÃO NILO JÚNIOR

Como os amigos são irmãos que Deus nos permitiu escolher, escolhemos rezar mais próximo de nós os amigos:

JÚNIOR CORDEIRO

DESSINHA

VAL

Nossas idéias em momento algum divergiram e não separamos os casais para um ou para o outro.  Serão seis casais para testemunhar nossa união e aproximadamente mais duzentas pessoas muito queridas celebrando conosco o amor!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

As escolhas de cada um



Da mesma forma como sempre tive certeza de que o meu vestido seria de renascença, também desejei de todo o coração casar na capela da Escola Santa Teresa, onde estudei durante 09 anos.
Por ironia do destino, marcamos a data do casamento exclusivamente para o período em que, definitivamente, a escola não pode ceder a capela para celebrações, por conta das reformas anuais.
E agora?!
Como não havia plano B e não me imaginava casando em outro espaço, sobrou para a mãe da noiva fazer valer sua vontade. Sem rodeios, ela logo me disse onde seria e de imediato fomos para a Igreja Nossa Senhora dos Remédios.
Ainda estou me acostumando com a idéia, mas espero que nossos convidados apreciem a vista e o clima do Largo dos Amores ou Praça Gonçalves Dias enquanto acalmam o noivo a minha espera.


Curiosidades sobre a Igreja Nossa Senhora dos Remédios


Em estilo gótico, a Igreja dos Remédios foi construída em 1719 como uma capela. Em 1775 tomou proporções de igreja, até que a ação do tempo causou a deterioração de sua estrutura. Teve de ser reformada em 1798 pelas mãos de Francisco Xavier, que conseguiu realizar a obra com donativos de fiéis. 
Atualmente, a Igreja dos Remédios é considerada uma das mais belas e mais bem conservadas igrejas de São Luis. Conta a história que a igreja deu o nome ao bairro onde está alojada, que antes era conhecido como Ponta do Romeu. 
Fica em frente à Praça Gonçalves Dias, também é conhecida por Largo dos Remédios justamente por causa do santuário. 
Endereço: Rua Rio Branco, localizada na praça Gonçalves Dias, de frente para a foz do rio Anil.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Simbologias do A M O R



Ao contrário de muitos casais, eu e Lucas nunca gostamos dessa história de começar a namorar e usar a conhecida aliança de compromisso. Só passamos a usar as alianças que simbolizam o laço matrimonial a partir da oficialização do nosso noivado, na mão direita.
Como cada casal tem suas peculiaridades ficamos 6 meses com as alianças guardadas, olhando-as às vezes, colocando no dedo e esperando para poder usá-las logo. Foi assim, pois Lucas aproveitou uma viagem que fez a Belo Horizonte (jul 2010) para visitar seus pais e encomendou as alianças. Elas foram feitas com design criado por Lucas e cheias de significados.
Já conversávamos muito sobre nossos gostos e desejos. Assim, Lucas já sabia como desejava nossas alianças. A verdade é que quando olhei não acreditei, pois ele não seguiu nenhum dos modelos sugeridos nem imaginados.
É uma jóia exclusiva, a minha especialmente. Ela possui dois côncavos e é cravejada com 14 brilhantes – simbolizando o dia no nosso início de namoro e nosso casamento.
Detalhe:
O primeiro contato com os anéis foi feito após muita raiva, resultado de uma brincadeira de mau gosto: Já sabendo que Lucas tinha trazido as aliança e ansiosa, ele me entregou uma caixinha vermelha, nem pensei e fui logo abrindo. Tamanha foi minha decepção, pois na caixa havia uma corrente fina, de prata, e com um pingente azulado.  Por mais delicada que fosse não conseguia ficar bonita diante dos meus olhos de jeito nenhum, afinal esperava outra coisa. Minha desilusão foi imediata e Lucas rindo de mim abriu outra caixinha diante dos meus olhos que brilharam. Apesar da brincadeira de mau gosto, fiquei emocionada, feliz e passei a esperar ansiosa pelo dia de usá-la.
Não sei se com outras pessoas é como foi para mim, nos primeiros dias com aliança foi um grande desconforto. Talvez por não ser acostumada a usar anel no dedo anelar – acreditem! – ou  pela largura e/ou peso. Hoje já acostumei, mas sei que, quando ela mudar de mão, a sensação será semelhante e já me preparo para esse momento de adaptação.

 Um pouco de história:
Os egípcios, por volta de 2.800 a.C., já usavam um anel, o qual poderia ser de diferentes materiais, para simbolizar o laço matrimonial. Para eles, um círculo, não tendo começo nem fim, representava a eternidade à qual a união se destinava.
Cerca de 2.000 anos depois, os gregos acrescentaram o magnetismo recém descoberto à simbologia egípcia. Como eles acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que levava diretamente ao coração (veia d'amore), passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro. Assim, o costume foi adotado pelos romanos e o Vaticano a partir do século IX oficializou o uso da aliança como símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
Já o anel de noivado foi introduzido no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. "A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração", afirma o padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo. Costuma ser de prata e ter gravado dentro o nome dele e dela e a data do início do namoro.
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa. Ao se juntar uma mão a outra como se fosse rezar com os dedos retos e com os do meio dobrados pra dentro, fazendo-os ficarem grudados por dentro das suas mãos, nessa posição será possível separar todos os dedos, menos os quartos dedos.

Cada dedo da mão, segundo a cultura chinesa, representa um membro da família: Polegar - representa os pais, Indicador - representa os irmãos, Médio - representa você, Anelar - representa o companheiro, Mínimo - representa os filhos. O polegar pode ser separado, pois você ao casar-se separa-se dos pais. Os irmãos e os filhos um dia também vão se separar de você, pois casarão e terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar. No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde está a aliança de casamento, não se separa, simbolizando a união indissolúvel do casal.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um noivado de muitos SIM'S!

Como todos já devem saber, Lucas e eu casaremos dia 14 de julho de 2012. O que vocês não devem saber é que fiquei noiva, mas não fui só eu quem disse sim.
Nos filmes e grandes clássicos, o pedido de casamento é sempre romântico, ilustre e regado a um clima envolvente. No nosso caso, o pedido que atende a todos esses requisitos foi feito em uma noite quente de sábado, na presença dos meus pais e minha irmã e dos pais de Lucas e seu irmão (lamentamos muito que Nathália não pode participar).
Depois de quatro anos de namoro não pareceria surpresa a decisão do noivado. Como coração do pai da noiva parece, para os outros, que bate sempre um pouquinho mais descompassado, tivemos todo o cuidado de prepará-lo para o momento. Ele soube extra-oficialmente pela manhã. À noite, após o jantar feito pela noiva e regado a frutos do mar, veio o pedido oficial e a formalização do noivado.
É estranho dizer que fiquei extremamente nervosa, mesmo sabendo que não teria uma desaprovação. Mas, afinal, nunca tinha ficado noiva antes.
Nesse tempo de namoro não me lembro de em nenhum momento Lucas ter me feito um pedido de casamento formal, acho que sempre soubemos e conduzimos nosso relacionamento de forma a não precisar de perguntas para saber o que o outro realmente deseja.
Naquela noite de sábado em dezembro, Lucas não fez um pedido só a meu pai, mas sim a nossas famílias. Recebemos aprovações e conselhos de pais, mães, irmãos.
Dentre as aprovações a mais querida e lembrada por mim é a de Mayra, minha irmã. Não que as outras não sejam importantes, mas Mayra sempre foi muito ciumenta e levou tanto tempo para realmente aceitar Lucas que essa aprovação saiu como um gran finale. Ela se emocionava e não conseguia falar, envolvendo a todos nós!
Vindo de alguém que não passou ainda por nenhuma situação similar, ao contrário dos nossos pais que já têm uma bagagem de experiências vividas em matrimônio, os conselhos dela foram generalistas e nem por isso deixaram de ser importantes.
Com a fala reforçada por André, irmão de Lucas, finalizamos nossos SIM’S!
Segue abaixo algumas fotos desse momento inesquecível em nossas vidas para compartilhar com  vocês!














quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vestido, o ilustre convidado


Em uma cerimônia religiosa de matrimônio, poucas pessoas pensam como a personagem de Vestida para casar. Retrato os pensamentos dela na adaptação abaixo:
Sabe aquele momento quando todos estão no casamento, abrem-se as portas da igreja, aparece a noiva - linda - e todos os olhares se voltam para ela? Pois é, logo em seguida, ao ver a noiva, eu olho para o noivo, e é naquele olhar que vejo o casamento acontecendo.”
Espero, e Lucas também, que no nosso casamento os convidados hajam como a personagem do filme e assim fiquem sintonizados com o que estaremos sentindo naquele momento.
Mas deixando os desejos de lado, eu sei, e não vou me ofender se, por acaso, as pessoas nem olharem para Lucas ou sequer olharem para mim, mas sim para o vestido. Afinal esse é sempre um dos comentários do dia seguinte: “ E a noiva, estava bonita? Como era o vestido?”
É por isso que preparei uma postagem especial para um convidado ilustre: O VESTIDO. Começo dando dicas e lá vão elas.
Sem ter um noivo, ou melhor, sem ter, ao menos, namorado e antes mesmo de Martha Medeiros fazer sucesso com a valorização da arte de dezenas de artesãs, eu tinha uma certeza: meu vestido de noiva seria de Renda Renascença.
Tudo isso é só para dizer que antes do meu casamento se tornar uma possibilidade, ele já era real na minha cabeça e começou pelo traje. Penso que não poderia ser diferente, já que se trata do casamento da designer de moda da família Chaves.

Sobre a Renda:

A renda Renascença é uma técnica têxtil que teve sua origem em Veneza, na Itália, no século XVI, e foi introduzida no Brasil por freiras européias. O bordado delicado difundiu-se por aqui pelas mãos das rendeiras nordestinas, que passam a arte de geração em geração. No ofício, linha, agulha e lacê bordam e alinham toalhas, lençóis, colchas, fronhas e mantas. As rendas Renascença são famosas pelo estilo de bordado feito exclusivamente à mão, com traços marcantes, em que predominam pontos exclusivos e entrelaçados delicados. Neste traçado, desenhos concêntricos se projetam em linhas sinuosas e divergentes.


FAZENDO O VESTIDO
Pelo trabalho, em março deste ano, viajei de carro para conhecer o pólo de confecções do Agreste em Pernambuco. Lá chegando, tratei logo de perguntar se alguém conhecia quem vendia renda renascença, já que o estado de Pernambuco é conhecido também pala arte das tramas. No mesmo dia passou no programa da Ana Maria Braga uma reportagem sobre a cidade de Pesqueira e sua tradição nas rendas. Destino ou não, foi chegando uma servidora do Instituto Federal de Pernambuco - IFPE que comentou ser dessa cidade e logo tratou de agilizar os contatos com a Cooperativa Mista dos Artesãos do Agreste e Sertão de Pernambuco (COMASPE). Graças aos meus colegas de trabalho, que estavam comigo na viagem, pudemos passar por Pesqueira na volta ao Maranhão. Minha renascença foi encomendada em Pesqueira e recebi depois de três meses.
Aqui fica para vocês uma amostra dos preparativos do casamento.
                               





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Nossa história em fotos

Dizem que imagens valem mais que mil palavras... Segue, portanto, nossa história em fotos.


As duas mães e suas conversas 

Saída de Lucas para São Luís - dezembro de 2006


1º Aniversário de Lucas no Maranhão

Primeira viagem em família para conhecer o Maranhão. O lugar escolhido foi Santo Amaro em Janeiro de 2007

A gente briga, mas se entende. Ainda se entende. Espero que nos entendamos sempre!!!

Como Minas não tem mar. Praia muitas vezes no início do namoro, saudades desses momentos.


Ele viajou para BH em julho e na volta vomos à uma festa à fantasia. Agosto de 2008

Natal


Novamente Santo Amaro

Aniversário do Lucas Janeiro 2009



Minha colação de grau julho de 2008

Meu aniversário em 2008

Formatura Nathália dezembro de 2008

Gov. Valadares dez 2008

Porto Seguro jan 2009

São João jun 2009

Formatura RP Julho de 2009

Barreirinhas 2009


Barreirinhas set 2009


São João de 2010

 Lucas em BH Julho de 2010

 
Formatura Lucas dez 2010

Noivado dez 2010

Churrasco de formatura de Lucas dez 2010


Natal 2010

Reveillon

Janeiro de 2011


Carnaval/Ceará 2011

Guaramiranga fev 2011

Páscoa BH 2011


São João Junho de 2011

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e a história continua!