quarta-feira, 20 de julho de 2011

Início do Namoro na versão oficial do NOIVO


Como Lucas não escreve no blog, dá apenas uns poucos ‘pitacos’, resolvi compartilhar com vocês uma das cartinhas dentre as muitas que ele gostava de escrever quando estávamos começando a namorar. Esta postagem também tem a finalidade de registrar, bem como desmentir, a versão dele para o início do nosso namoro, resumida na frase: “Ela não resistiu a mim”.

São Luís, 15 de janeiro de 2007.
Nosso primeiro mês. Nayara, um mês se passou. São exatos 30 dias que eu posso denominar como um dos melhores dias da minha vida. Tudo começou com uma viagem em busca de ideais. Para muitos foi apenas isso, mas para mim, uma mudança de vida. Vim com um único objetivo: estudar para que pudesse me realizar e buscar uma vida melhor. Não vou negar que estava ansioso para te ver, pois afinal você era colocada para mim como um exemplo de pessoa e de vida.
Quando cheguei em São Luís, minha bagagem não vinha, passei por alguns tormentos e tudo parecia conspirar contra mim. Quando finalmente te vi fiquei encantado com tamanha beleza e tão doce pessoa. Era você a me esperar. A princípio, era apenas uma admiração, mas aos poucos isso foi tomando conta de mim. Não me contentava mais em ser apenas o primo mineiro, ou como sua mãe disse – um irmão – já que havia me tornado um filho adotivo para ela.
Com seu jeito doce, meiga... foi me conquistando sem que pudesse perceber. Infelizmente tínhamos sentimentos opostos. Eu queria te ver e te ter perto de mim, já você só queria me ter longe de ti.
Queria de algum jeito sair com você, pois minhas noites nunca tinham sido tão longas. Eu passava noites em claro pensando em você. Queria acabar logo com isso. Eu tinha duas opções: resolver isso logo de uma vez ou você acabar com minha ilusão. Em mim, havia uma pergunta que jamais se calava: Será que ela tem namorado? Tinha medo do que poderia ouvir, mas uma hora eu teria que falar. A pergunta foi feita e você sempre mudava de assunto. Pensei logo no pior, mas enfim, você disse que não tinha. Foi um alívio. Fiquei muito feliz, pois daí em diante, sabia que só dependia de mim. Pedi tanto a você por um dia e esse dia finalmente chegou. Nós saímos, meio que em vão, pois todos estavam a nossa volta, mas foi bom. Queria mais. Queria um momento a sós com você e então fiz tudo para que isso pudesse acontecer. Enfim o nosso dia. Eu ainda muito ansioso, meio sem graça, mas certo que eu queria mesmo ficar e namorar você. Passamos o dia juntos e finalmente o primeiro beijo. Eu não me continha de tanta felicidade. Parecia tudo muito normal, mas por dentro a euforia tomou conta de mim.
    Passou um dia, depois outro e finalmente começamos a namorar. Vivemos cada dia como se fosse único. Hoje temos planos e algumas realizações. Hoje sim, a minha vida mudou e não teria como estar melhor.
São apenas trinta dias, mas vividos com muito amor. Parece pouco, mas em tão pouco tempo, conquistamos algo que as pessoas levam anos para encontrar. O amor!
Que este primeiro mês torne-se para nós um exemplo para que possamos viver intensamente todos os outros que virão. Parabéns pelo primeiro mês de namoro. Te amo e sempre vou te amar!
 Lucas Barbosa Perpétuo


Você achou brega? Por favor, não faça isso. Afinal como se costuma dizer o romantismo é brega, mas e daí?!

Sinto em dizer que nunca mais recebi cartinhas como essas novamente. Mas não fico triste, pois hoje recebo e-mail’s, mensagens de texto e palavras carinhosas no pé do ouvido.

O mais importante é que apesar do tom dramático e exagerado relatado na carta, diariamente buscamos manter momentos tão felizes quanto os típicos do primeiro mês de namoro.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

365 dias para o grande dia!



Hoje, iniciamos o nosso blog e falta exatamente um ano para o grande dia de nossas vidas. Por vezes, os textos serão escritos na primeira pessoa do plural, seguindo o conselho dado por nossos pais no dia do nosso noivado. Mas, com certeza as postagens serão de autoria da noiva, como é o caso desta. O motivo? O Noivo dirá: “Não tenho o mesmo tempo que você para essas coisas” ou ainda “Não escrevo tão bem assim, é melhor você”.
Nosso primeiro post deve começar, lógico, pelo início da nossa história e ela, por sua vez, começa com um grande conselho para as mães: NUNCA FALE MAL DO SEU FILHO PARA UMA CANDIDATA A NORA e NUNCA ACONSELHE SEU FILHO A FICAR LONGE DAS “PRIMAS”
O que quero dizer é que a culpada de tudo é a sogra. Primeiro ela senta calmamente na mesa da copa da casa da “Tia Dazinha” e despeja em mim e em minha mãe todos os defeitos do Lucas, detona com ele e não mede palavras. Ainda assim no fim diz: “é, mas quem combina mesmo com a Nayara é o Lucas” e a minha mãe, lógico, me defende “ ah não... o Lucas, não”. Enquanto isso eu só ouvia. Mas as palavras certeiras não foram para mim e sim para Lucas como um conselho/intimação antes dele vir morar em São Luís: “Não mexa com suas primas”.
Como costumamos dizer no Maranhão “Já era”. A ingênua Nayara foi descobrindo que o tão crucificado Lucas não merecia tudo aquilo e o atrevido Lucas não resistiu à tentação do que é proibido.
Depois de anos sem voltar ao Maranhão, Lucas chegou às 23h30 do dia 04 de dezembro de 2006 à São Luís. Adivinha quem foi recebê-lo no aeroporto? A sua família postiça: Minha mãe, meu pai, minha irmã e eu.
Todos desembarcaram e saíram, menos Lucas. Sem alternativa, mamãe começou a olhar em volta e quando viu um rapaz mais ou menos com o mesmo biotipo de Lucas me cutucou e disse apontando para um rapaz: "Acho que é ele, vai lá e pergunta". Fui, em uma tentativa em vão. Finalmente, ele sai com um funcionário da Cia aérea, pois sua mala havia sido quebrada durante a viagem.
A recepção de Lucas na casa de vovó foi com já era esperado, com a tradicional sopa que ele adorava tomar quando criança.
Neste mesmo dia fiquei com a missão de voltar em outro momento à casa de vovó para estudar com Lucas e passar a ele os conteúdos do vestibular.
No dia 14 de dezembro começamos a namorar e, por isso, escolhemos o dia 14 para o nosso noivado e também para nosso casamento.